Reportagem Folha dos Lagos por Filipe Rangel - fotos Renata Cristiane

A campanha para prefeito foi “difícil”, como ele mesmo definiu. Seguindo sua própria filosofia e a do PSOL, Leitão fez “uma campanha limpa, sem os recursos milionários que foram usados nas outras”. Frente a essa dificuldade, apostou no contato direto. Diariamente realizou corpo a corpos, caminhadas e panfletagens em todos os bairros da cidade. Concentrou seus esforços no Centro, no Segundo Distrito e no Jardim Esperança. A resposta veio e a votação aumentou expressivamente em relação à eleição passada – o resultado foi quase oito vezes melhor que há quatro anos. No entanto, Leitão acredita que poderia ter sido melhor.

Como lastro positivo da eleição, Leitão diz que espera mais adesões ao PSOL a partir de agora. A receptividade à candidatura dele e ao partido cresceram durante a campanha, principalmente após o último debate entre candidatos, transmitido pela Intertv três dias antes das eleições. Além desse novo grupo, Leitão espera contar com os habituais correligionários para definir o futuro do partido.
– Avaliamos a nossa campanha como boa este ano. Agora estamos tentando reunir o grupo, receber novas adesões ao partido, à ideologia. O meu interesse é em colaborar com a vida pública – afirmou Cláudio Leitão.

– Nós queremos participar da vida pública, mas não a qualquer custo. Tenho interesse sim, mas ainda está muito em cima para avaliar – contou ele, que primeiro espera pela definição da eleição municipal por meio da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda vai julgar o candidato vencedor Alair Corrêa (PP) e consequentemente o futuro da cidade.

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