terça-feira, 5 de novembro de 2013

Educação de Arraial do Cabo promete rigor na apuração do caso de agressão em escola

O pai do menino está indignado com a agressão
A subsecretária de Educação de Arraial do Cabo, Marcela Mello, garantiu na tarde de segunda-feira (4), rigor na apuração do caso de agressão contra um aluno de 9 anos da rede municipal de ensino, praticado por uma inspetora de aluno. A criança estuda na Escola Municipal Adolpho Beranger Júnior, na Praia Grande. O caso foi denunciado pelo pai do estudante, Pedro Luis Sales e causou grande alvoroço na cidade.

Segundo o pai, na tarde de sexta-feira (1º/10), por volta das 16h45m, ele foi chamado para comparecer na escola do filho. Chegando lá, a direção estava reunida e lhe foi informado que o menino tinha sido agredido pela tia. "Me disseram que ele havia mordido a professora e a mesma tinha se exaltado na correção. Mas, na verdade, ela deu tapas no rosto do meu filho, o enforcou e jogou ele contra a parede", disse o pai.

Fotos mostram marcas no pescoço do menino
A inspetora de aluno, primeiramente, foi trocada de turno. Mas agora ela está afastada devido a uma licença médica por problemas psicológicos e pessoais, envolvendo a saúde dela. Os familiares fotografaram as marcas da agressão espalhadas pelo corpo da criança. O Conselho Tutelar foi acionado e orientou o pai a fazer um Registro de Ocorrência na 132ª DP (Arraial do Cabo). 

De acordo com o Conselho Tutelar, a criança é hiperativa, tem histórico de agressividade e começou a ser atendida por uma psicóloga e fonoaudióloga. Ainda segundo a conselheira tutelar responsável pelo caso, Izabel Pimentel, a inspetora acusada de agressão estaria comandando a sala de aula no lugar da professora da turma.

No braço também há marcas de agressão
Em resposta, a Secretaria de Educação de Arraial do Cabo informou que a inspetora é concursada há quase 20 anos e confirmou que ela substituía a professora porque tem formação em pedagogia.
As marcas no peito mostram o quanto o menino apanhou

"Ela (a inspetora) surtou na hora em que foi mordida pelo aluno. Não queremos justificar nenhuma agressão. O caso é que ela é uma funcionária pública concursada. Quando é assim, devemos esperar orientação da Justiça, para que seja aberto inquérito administrativo para definir as penalidades", explicou a subsecretária de Educação Marcela Mello.

O caso agora está sendo investigado pela polícia, que vai chamar ambas as partes para prestarem depoimento, além dos funcionários da escola onde ocorreu a agressão. 

Fotos: Reprodução Intertv

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