Para fãs do Festival de Rock Humanitário, ajudar
o próximo deixa o festival ainda melhor
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| Michel Engelberg procura ajudar sempre que pode/ Arquivo Pessoal |
Eles até têm cara de mau, usam vestem de preto, usam e abusam de acessórios como correntes e espinhos. Assim são roqueiros. Mas se engana quem acha que o som pauleira reúne pessoas de má índole. Ajudar o próximo é uma das maiores preocupações de quem pretende ir ao Festival Rock Humanitário e, não por ironia, no próximo dia 19, Sábado de Aleluia, cerca de oito mil pessoas estarão juntas numa corrente de solidariedade, ao som do bom, velho – de todo jeito – rock and roll. O evento acontece no Espaço de Eventos, na Estrada Perynas, em Cabo Frio.
O festival faz parte do calendário da cidade e, principalmente daqueles que amam o estilo musical. A união da solidariedade e a música preferida, para os fãs, faz o evento fazer ainda mais a pena. Os ingressos que custam dois quilos de alimento não perecível – exceto açúcar, sal, fubá ou farinha – parecem de graça.
“Eu sempre vou ao festival em grupo e procuro conscientizar meus amigos de levar mais do que os dois quilos que são pedidos. São tantas bandas boas, que, em outro contexto, se pagaria caro para ver e a gente tem oportunidade de ir doando apenas dois quilos de alimento, é praticamente de graça. Não custa levar três, quatro ou cinco quilos”, disse Michel Engelberg, de 21 anos, de Arraial do Cabo, presença confirmada no Rock Humanitário.
Há quem acredite que a doação é tão importante quando a música. Esse é o caso da estudante cabofriense Melissa Novellino, de 20 anos. Para ela, eventos com caráter solidário são mais motivadores de participar.
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| Melissa Novellino acha solidariedade uma motivação/ Arquivo Pessoal |
“Cresci vendo duas realidades bem diferentes. Tinha amigos muito pobres. Ajudar o próximo é uma prioridade para mim. Sempre participo desse tipo de evento”, disse a que, mesmo morando em Petrópolis, na Região Serrana, garante que não perde o festival por nada.
O Rock Humanitário chega à sexta edição. Serão 17 bandas se apresentando em dois palcos com sistemas de som e luz de última geração. O barulho começa às 15h horas, com a banda Deck 35, de Tamoios, segundo distrito de Cabo Frio, no palco auxiliar, e termina com os dinossauros da Plebe Rude, no principal. O show deles está previsto para as 1h45 (ver cronograma completo). A produção espera arrecadar 15 toneladas de alimentos, que serão distribuídos a famílias carentes através da secretaria Municipal de Assistência Social.
Outras informações: Festival Rock Humanitário
Cronograma completo:
PALCO 1
Deck 35 - 15 h
Iorius - 15 h 45 min
Indic Blue - 16 h 30 min
Lethal Dose - 17 h 30 min
The Sexons - 18 h 30 min
Naíra - 19 h 35 min
Protesto Suburbano - 20 h 40 min
Comando Delta - 21 h 45 min
PALCO 2
Usina Blues -17 h
Left Hand - 18 h
Carro Bomba - 19 h
Hicsos - 20 h 05 min
Flicts - 21 h 10 min
Dead Fish - 22 h 15 min
Ratos de Porão - 23 h 15 min
Korzus - 00 h 20 min
Plebe Rude - 1 h 45 min
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