Dirlei Pereira que assumiu compromisso com categoria

"Queremos preparar os companheiros que não passaram por processo seletivo para terem capacidade de serem admitidos ao quadro de efetivos da prefeitura. É um direito reconhecido pela emenda (constitucional) 51. Nossa luta não é só pelos direitos, mas também a reafirmação dos deveres. E nada vai mudar na folha de pagamento. Estamos reivindicando vagas que serão pagas com repasse federal", explicou Manoel Crispim, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social do Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ).
Dirlei Pereira que, quando chefe de Gabinete, articulou para a classe dialogar com o prefeito Alair Corrêa, agora está diretamente envolvido com o problema. Depois de conquistarem, em 2013, uma lei municipal criando os cargos dos agentes de combate a endemias e de saúde de coletiva, nem toda categoria foi contemplada. Isso porque nem todos os cerca de 480 profissionais foram contratados mediante processo seletivo e continuam à sombra dos direitos adquiridos.
"A prefeitura entende que é uma reivindicação legítima. Os agentes de saúde são recebido nas casas sem precisar ser chamados e são recebidos com festa. Eles são a presença do poder público nas residências. Pelo que eu entendi, vamos reconhecer essa comissão e trabalhar para que mais esse pedido da categoria seja atendido", disse o secretário aos manifestantes que, pela solicitude da autoridade municipal, desfizeram a ideia de paralisação de 48h programada para quarta-feira (26).
Entenda
Em 2013, agentes de combate a endemias e de saúde de coletiva se uniram para reivindicar a criação das vagas específicas de acordo com a função exercida, para ter direitos assegurados e deveres reafirmados. A luta foi árdua, começou em 14 de agosto, com protesto pelo centro da cidade. À época, manifestantes reclamavam da blindagem que o estafe de Alair exercia, tornando o prefeito mais inacessível até que a presidente Dilma Rouseff. Inúmeras reuniões aconteceram, até que uma mensagem do Gabinete do prefeito fosse enviada à Câmara propondo uma lei tal qual a classe exigia. Manifestantes chegaram a ocupar a prefeitura para tentar ser ouvidos.
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