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Operação foi deflagrada na sexta-feira, dia 26/ Foto G1 |
A Justiça concedeu habeas corpus para as 11 pessoas presas na Operação Fio de Ariadne,, desencadeada pela Polícia Federal contra um suposto esquema de desvio de verbas na Empresa de Saneamento de Arraial do Cabo (Esac), autarquia da Prefeitura do município. Todos os envolvidos podem ser soltos ainda nesta segunda-feira, dia 26. O pedido de habeas corpus foi aceito pela juíza Angelina de Siqueira Costa, da 2ª Vara Federal de São Pedro da Aldeia. A prisão foi na sexta-feira (23), quando os acusados prestaram depoimento na delegacia da PF em Macaé e foram encaminhados para o presídio de Campos dos Goytacazes, sob prisão preventiva.
Entre os presos estão o secretário de Esporte e Lazer da Prefeitura de
Arraial, Henrique Cardoso Barreto, que foi conselheiro fiscal da Empresa de Sanemanto
de Arraial do Cabo (Esac)
entre abril de 2011 e julho de 2012; a mulher dele, Aurora Cunha de Macedo
Cardoso Barreto; o presidente da Esac na mesma época, Josino Andrade Filho; o
atual presidente, Cláudio César Andrade Bertollo; e mais quatro membros da
diretoria: Newton de Ameida Machado, Altino Peluso Filho, Alan Luiz Duarte e
Alcir Marinho Mendonça. Também tiveram prisão temporária decretada Gabriel Luiz
Coutinho Ferreira, Rita Mara Flores, Lidce Lemos de Almeida Andrade, Paula
Lemos Almeida Oliveira, Fernando Luis Duarte Junior, Heloisa Rosa Nunes Pimentel e Tiago Damasceno Gomes.
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Delegado federal Júlio Ribeiro/ Divulgação |
Para o delegado da Polícia Federal responsável pela Operação Fio de Ariadne, Júlio César Ribeiro, a
liberação dos acusados não interfere nas investigações. "Foi uma prisão
preventiva por cinco dias para que a investigação não fosse prejudicada e
também de efeito educativo. A liberação já estava prevista para quarta-feira
(28), e a antecipação não interfere em nada porque 90% das provas já foram
colhidas", afirma ele.
Entre os motivos para a concessão do habeas corpus, pela juíza, está o fato de todos os acusados terem residência e trabalho fixos na região, o que reduz a possibilidade de fuga, além de ninguém poder interferir na investigação do processo.
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