terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Após auditoria Nilza reassume APAE de Cabo Frio





A presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Cabo Frio, Nilza Miquelotti, reassumiu o cargo nesta segunda-feira (27). Ela ficou afastada por 15 dias da instituição, período no qual foi feita uma auditoria das contas. A medida foi tomada depois que a presidente teve o nome envolvido numa denúncia do Ministério Público que investiga irregularidades na empresa do marido dela.


Na frente da instituição foi colocada uma faixa em apoio à presidente. Ela mesma pediu afastamento do cargo por 60 dias no fim de janeiro, mas ficou apenas 15 dias fora da função. A auditoria interna foi feita por uma empresa contratada pela Federação das Apaes do Estado do Rio de Janeiro. Foram investigados os departamentos financeiro e de contabilidade.


Na quinta-feira antes do carnaval, os auditores declararam em uma reunião que não encontraram irregularidades durante a gestão de Nilza Miquelotti, que está à frente da Apae de Cabo Frio desde 2008 e cumpre o segundo mandato.


No ano passado ela foi denunciada pelo MP por ilegalidades na administração do frigorífico do grupo Boi Bom em Cabo Frio, onde um dos sócios é o marido dela. As acusações criaram dúvidas sobre a administração dela na Apae.


Segundo a Justiça, a denuncia contra a Boi Bom está ainda em fase de inquérito. No site do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) não é possível acessar o andamento do processo, mas a direção do frigorífico apresentou alguns documentos à INTER TV. Entre eles, uma decisão tomada em janeiro pelo juiz Felipe Pineli Costa, de Campos, cidade onde o processo tramitava, suspendendo, no dia 10 de janeiro, o bloqueio e o sequestro de R$ 805 mil do frigorífico. O juiz afirmou na decisão que não vislumbrava, até aquele momento, elementos que comprovassem que a empresa estaria sonegando impostos.

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