sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Postura aplica novas regras para o Carnaval em Cabo Frio

Carrinho estão proibidos onde passar o trio elétrico; Barraqueiros também vão encarar mudanças

Diogo Reis (texto e fotos)

Os ambulantes de Cabo Frio terão novas regras a seguir neste Carnaval. As novas determinações, que causaram polêmica no pós-réveillon, levando um grupo para a porta da prefeitura protestar, serão aplicadas definitivamente na folia. A principal mudança é a proibição dos carrinhos onde passam os trios. Os barraqueiros também precisarão se adequar.

"O Carnaval é do folião. A prioridade é dele. Um carro no meio do bloco compromete a segurança. Quando assumimos a secretaria (de Postura), tomamos conhecimento de acidentes. Muita gente acaba se machucando. Agora, o ambulante terá que carregar o seu isopor", disse o secretário da pasta Eduardo Monteiro, o Duca.

Fica a critério do ambulante escolhe um posto de abastecimento, desde que ele não fique no itinerário do bloco de arrastão e na área regulamentada.

"O ambulante pode deixar o carro em algum lugar para reabastecer, mas não pode ser um lugar de grande concentração de pessoas nem rua onde o trio for passar. E quem tem autorização de areia, tem que ficar na areia. O mesmo vale para quem está habilitado para trabalha nas ruas", explica Duca.

Os barraqueiros das praias que são constantes alvos de reclamação dos banhistas também enfrentam novas regras. As barracas não podem mais ser instaladas sem a solicitação do cliente e a prefeitura estabeleceu um preço máximo para o aluguel do jogo de mesa e cadeira, com guarda-sol.

"Era uma espécie de loteamento, e isso não pode. Por isso, estamos rompendo com essa filosofia. O barraqueiro só pode colocar a barraca a pedido do cliente e cobrar, no máximo, R$ 25 por cada jogo (quatro cadeira, uma mesa e um guarda-sol)", disse o secretário, ressaltando que a consumação mínima está terminantemente proibida.

As licenças expedidas para este verão continuam valendo. Não é necessário novo cadastramento para trabalhar no carnaval. Além de se adequar às novas regras, é preciso andar uniformizado e, principalmente, identificado, com a autorização da prefeitura para a atividade.


Ambulantes protestaram em janeiro por causa das mudanças (Arquivo)

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