Está oficialmente iniciada a ‘Operação Trator’. O
vice-governador Luiz Fernando Pezão contabiliza 14 partidos em torno de sua
pré-candidatura. Além do PMDB, estão aliados PSB, PP, PDT, PTB, PSL, PTN, PSC,
PSDC, PRTB, PHS, PMN, PTC e PRP. O mesmo grupo reelegeu o governador Sérgio
Cabral em 2010. Foram 16 na época, mas houve duas baixas: o PT e o PCdoB, que
têm pré-candidatos ao governo.
O número de partidos aliados a Pezão pode aumentar: ele tem
conversado com o PV e ainda tem esperanças de o PCdoB desistir da
pré-candidatura da deputada federal Jandira Feghali.
Quanto ao PT, não há expectativa de o partido aderir depois
de ter rompido com o PMDB. Portanto, a ordem é seguir o que ensinou o velho
Maquiavel: dividir para dominar. E, de quebra, isolar o máximo possível o
pré-candidato petista, senador Lindbergh Farias.
Não que dividir o PT do Rio seja tarefa difícil, mas Pezão
está especialmente dedicado a atrair petistas que não estão, digamos, muito
empenhados na eleição de Lindbergh. Na sexta-feira, por exemplo, Pezão entregou
obras de reurbanização em Paracambi. O prefeito Tarciso Pessoa (PT) fez as
honras da casa, coisa que faria mesmo que não apoiasse o peemedebista.
Mas uma pergunta está no ar: o que fazia na cena o
ex-prefeito de Paracambi André Ceciliano, que hoje é deputado estadual do PT?
Há um ano, era André quem ciceroneava Lindbergh na primeira Caravana da
Cidadania do senador, em Japeri.
Fonte: O Dia
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