quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Com dificuldade para definir, Cabofriense vence por 1 a 0 o Bonsucesso







Acusado de dar calote por dona de pousada, Bonsucesso quase deixa de jogar na despedida do Correão do Carioca

Diogo Reis (Texto e fotos)


Dentro das quatro linhas a Cabofriense foi superior na maior parte do jogo e venceu o Bonsucesso por 1 a 0, com gol de Bruno Veiga, aos 19 do primeiro tempo. Mas foi por pouco que o time da casa não precisou nem entrar em campo. Às vésperas da partida, o adversário se envolvia numa confusão: a dona de uma pousada no Baixo Grande, em São Pedro, tentava impedir o ônibus do time saísse da concentração, que aconteceu no Brava. Sob a acusação de ter recebido um calote dos visitantes, ela fechou transporte da delegação com o carro dela.


A Cabofriense dominou o jogo, criou boas jogadas, mas levou pouco perigo aos visitantes. Com o resultado, o tricolor sobe para a terceira posição com 19 no Carioca. Enquanto o Bonsucesso, com cinco pontos, agora é o lanterna da competição.

Foi do Correão mantendo os 100% de aproveitamento em Cabo Frio. Daqui para frente, só jogo fora de casa. No próximo domingo (23), a Cabofriense enfrenta o Vasco da Gama, em São Januário, às 18h30, pela décima rodada do campeonato.

Lotação máxima

A festa tricolor foi bonita dentro e fora de campo. Com todas as torcidas organizadas presentes em peso, a Cabofriense conseguiu lotar o Correão. Do lado de fora, muita gente querendo entrar, mas os ingressos já estavam esgotados antes do começo da partida.

O calote

A confusão pré-jogo se repetiu depois da partida. A proprietária da pousada Porto di Mare insistiu que "eles só voltam para casa se me pagar" e repetiu a cena vista na tarde desta quinta-feira (20). Seguiu o ônibus fretado pelo Bonsucesso até a hospedagem deles em Cabo Frio e cobrou o que, segundo ela, é de direito. 

Nesta quarta-feira (19), o goleiro Lopes teria ficado insatisfeito com a falta de um ar-condicionado no quarto e decidiu deixar o hotel. Mas a empresária conta que eles são só fizeram check-in, como "deitaram e rolaram" e pediram comida. Saíram de fininho, e foram seguidos até Cabo Frio. A dívida por essa hospedagem seria de R$ 3.170.

Para piorar ainda mais a situação. Outros R$ 11.800 não teriam sido pagos em outra hospedagem em março de 2012. Segundo a dona da pousada, eles acertaram a reserva para uma quantidade de pessoas e, no meio da estadia, mais 11 pessoas foram incluídas e não acertaram a conta. No total, são R$ 14.970.

Neste momento delegação do Bonsucesso e a família dona da Porto di Mare estão no Braga tentando resolver a situação. 




Um comentário:

  1. A delegaçao do bom sucesso esta errada de fazer isso, mas, acredito que isso deve ser castigo divino, pois essa dona Olga proprietaria da PORTO DI MARE é a maior caloteira de cabo frio. Ela deve a todos, inclusive os proprios vizonhos.

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