segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Diretor do Inea afirma que operações vão continuar no Parque da Costa do Sol


O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), André Ilha, lamentou a falta de apoio aos guarda-parques que se envolveram em incidente com banhistas na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, no fim da tarde de sábado. Um banhista puxou um revólver para os guarda-parques que pediram para ele não estacionar o veículo em área proibida, de preservação permanente, no Parque Estadual da Costa do Sol (PECS).

Os agentes de trânsito do município, que não podem multar os veículos, não impediram o crime ambiental e os PMs do 25º BPM (Cabo Frio), chamados para prestar auxílio aos guardas do Inea, abordaram mas depois liberaram o banhista. André Ilha garantiu que as operações vão continuar:

-- Continuaremos presentes nos próximos finais de semana e no carnaval, mas não podemos carregar o mundo nas costas. Sem o apoio da prefeitura não dá para colocar todo o meu contingente de guarda-parques organizando estacionamento na Praia das Conchas, na Ilha do Japonês e arredores. Isso não teria cabimento – disse o diretor do Inea, acrescentando que a Guarda Municipal de Cabo Frio não cumpriu o compromisso de participar da operação de ordenamento das praias.

O ambientalista Ernesto Galiotto denunciou que os crimes ambientais na Região dos Lagos e nos demais municípios do interior aumentou depois que o governo estadual acabou com a Batalhão de Polícia Florestal da PM, que funcionava na Fazenda Colubandê, em São Gonçalo e atendia a todo o estado:

-- Apesar das deficiências materiais, o Batalhão Florestal tinha duas unidades na Região dos Lagos, uma na Praia Seca e outra em Barra de São João. Estava sempre presente quando solicitado. Os guarda-parques fazem um excelente trabalho, mas preciso de apoio de força policial especializada em meio ambiente em casos como este da Ilha do Japonês – disse o ambientalista.

Fonte: http://oglobo.globo.com/



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