terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Prefeitura afasta professora que teria agredido aluno em Cabo Frio



A Secretaria de Educação de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, afastou do cargo a professora suspeita de ter agredido o próprio aluno, uma criança com sete anos de idade. Lucila Fraga Macedo, de 65 anos, é a avó do menor e disse que a pedagoga agrediu o neto depois do menino ter dado um soco nas costas de uma colega de sala. O caso aconteceu na última quinta-feira (5) na Escola Municipal Maria Dália Saldanha, no bairro Jardim Esperança. 
''Assim que o meu neto bateu na amiguinha, essa professa agarrou ele pelo pescoço e deu vários arranhões no braço. O rosto dele ficou inchado de tanto que ela bateu nele. Meu neto errou em ter batido na amiga, mas isso não justifica essa atitude'', desabafou a avó.
Ainda segundo Lucila Fraga, a professora era da disciplina de artes e pintura e já apresentou comportamento estranho algumas vezes. Logo depois da briga, todos foram conduzidos para a delegacia, mas a avó conta que a professora sumiu a 'Ela sumiu assim que todo mundo ia para a delegacia. Eu fiquei sem saber o que fazer, porque meu neto estava com o rosto inchado e com muita dor pelo corpo. Precisei levá-lo para o hospital e depois cuidei dele passando remédios nos locais onde ele foi machucado.
O Conselho Tutelar de Cabo Frio acompanha o caso. No dia do acontecimento, a própria direção da unidade escolar chamou o conselho. A prefeitura pediu para que a professora não fosse levada para a delegacia dentro da viatura, e sim, em um carro da própria prefeitura, mas a professora não apareceu.
"A gente concordou com os funcionários e a direção que, para não surpreender os alunos da escola, a professora poderia ser levada em outro carro, mas ela não apareceu na delegacia'', disse a conselheira Priscila Soares, responsável pelo caso.
Ela disse ainda que não sabe como a agressão aconteceu. O resultado do exame de corpo de delito, que fica pronto em 15 dias, deve ajudar na investigação. Priscila Soares disse ainda que vai acompanhar o caso até o final.
''Não temos como confirmar se foi uma tentativa de enforcamento. Em um dos depoimentos da ocorrência, uma funcionária da escola disse que presenciou a professora dando vários tapas no rosto da criança, mas é preciso esperar o resultado do exame. Vamos acompanhar tudo até que algo seja feito'', finalizou. 
Brigas em ambientes escolares são frequentes 
Em maio deste ano, um caso parecido aconteceu na cidade de Maricá. Um professor foi filmado por alunos, supostamente dando socos em um estudante dentro da sala de aula. A cena foi gravada no dia 10 de abril, na sala da 6ª série da unidade do Ciep da cidade.
Em Arraial do Cabo, em novembro, uma inspetora de uma escola da cidade foi acusada de agredir um aluno. O caso foi levado para a polícia. Fotos mostram as marcas que a mulher teria deixado na estudante. 
Em março deste ano, um outro caso de agressão entre duas alunas de uma escola, também em Cabo Frio, teve grande repercussão na região. A briga aconteceu em uma rua próxima à escola e foi gravada por estudantes. O pai de uma das menores disse que a filha teve fraturas nas costelas e em várias partes do corpo.
Em São Pedro da Aldeia, em novembro deste ano, duas alunas de uma escola municpal brigaram dentro da própria sala de sula. A discussão e agressões também foram filmadas. O vídeo da briga circulou na internet.
No mês passado, uma das diretoras do Colégio Municipal Professora Elza Ibrahim, em Macaé, também foi agredida quando tentou apartar a briga entre duas mães que invadiram a escola. A mãe de uma aluna entrou na escola com o objetivo de bater em outra estudante quando a outra mãe interviu. As duas iniciaram uma briga e a diretora, ao tentar separar, acabou sendo agredida.caminho do registro de ocorrência. 
Fonte: G1

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