quinta-feira, 27 de junho de 2013

Polícia Civil garante que está perto de capturar assassino de Rodrigo Millão

Falta pouco para o inquérito do assassinato do cabeleireiro Rodrigo Millão, 35, que foi morto no último dia 9, ser concluído. A Polícia Civil já tem um principal suspeito, um menor de 17 anos, que negou a autoria do crime. As próximas etapas da investigação dependem da Justiça.

Para o Serviço de Inteligência da Polícia (SIP), descobrir a hora do assassinato é essencial para eliminar as possibilidades que ainda restam. Segundo o inspetor Luiz Claudio Rodrigues da Silva, responsável pelo caso, essa incógnita está próxima de resolução.

– O local onde Rodrigo foi encontrado morto é muito usado por pescadores de marisco. Apesar de ermo, não é completamente vazio. Confirmar, pelo menos, o horário mais aproximado do ocorrido será um grande avanço – garante Rodrigues.

O trabalho da polícia, atualmente, está nas mãos da Justiça, mas é a população que faz a diferença. Câmeras, informações, tudo pertinente a possíveis e envolvidos no crime podem acelerar a resolução do caso.

– É um crime complexo, que merece e precisa de muitas respostas ainda. Estamos chegando lá. Além de todo aparato que a Polícia Civil está disponibilizando para resolver o caso, é preciso que a população coopere. Todas as informações são bem-vindas – disse Luiz Claudio Rodrigues.

O caso – Rodrigo Millão foi morto na madrugada de um domingo, último dia 9. O corpo foi encontrado na segunda-feira e reconhecido nas primeiras horas de terça, por familiares e amigos. O crime chocou a sociedade pela brutalidade: o cabeleireiro foi morto a pauladas.
A cena do crime é um terreno baldio na Rua Coronel Ferreira, onde ela ainda é de barro, depois da entrada da Ilha do Anjo. O local tem dois acessos: Jardim Excelsior ou Portinho.
Segundo testemunhas, Rodrigo foi visto pela última vez na Rua Major Belegard, à companhia do menor de 17 anos acusado do crime, por volta das 5h de domingo. Eles teriam saídos juntos e Millão foi dado como desaparecido até a madrugada de terça-feira, após reconhecimento.

Rodrigo Millão foi enterrado em São Pedro da Aldeia, cidade onde morava. Centenas de pessoas acompanharam o velório e pediram justiça. A suspeita de homofobia chamou a atenção do superintendente estadual de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento, que esteve na região, onde conversou com o delegado responsável pelas investigações.


Corpo de Rodrigo Millão foi encontrado em terreno baldio do Portinho

3 comentários:

  1. Tomara que este caso tenha solução, não fique impune, assim como outros que ainda faltam esclarecimentos como por exemplo o da Professora da UVA, que parece estar no esquecimento....

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  2. É verdade muitos crimes sem respostas, a mídia anunciou que o caso da professora da Uva Josy Campos estaria no final das investigações e bem próximo de prender o assassino e até agora nada, precisamos de respostas, afinal, ficamos presos pela violência e os assassinos livres para cometer outros assassinatos!! Até parece que as autoridades não querem colocar o culpado atrás das grades.

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  3. Queremos justiça, isso não pode ficar impune, uma pessoa q não fazia mal a ninguém, injustiça e revolt, é esse o sentimento dos parentes e amigos.
    #rodrigomilao#eterno#saudades

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