A
entrevista concedida pelo prefeito Marquinho Mendes a um programa de rádio e a
um semanário mexeu, mais uma vez (e não será a última) no tabuleiro do jogo de
xadrez que será a sucessão municipal em Cabo Frio. Em seu pronunciamento,
o chefe do Executivo confirmou o favoritismo de seu ex-amigo e atual maior
adversário, o ex-prefeito Alair Corrêa e disse, com todas as letras, que não
será possível derrotá-lo sem juntar forças, pregando a união entre o
pré-candidato escolhido por ele, o chefe de Gabinete, Alfredo Gonçalves e o
deputado estadual Jânio Mendes, também prefeitável.
Marquinho
disse isso sem falar se Alfredo desistiria em favor de Jânio ou vice-versa, mas
se pararmos para pensar, o primeiro é o seu escolhido, portanto faz mais
sentido pensar que quem deveria desistir, na cabeça do prefeito, seria o
deputado. Ocorre que o chefe de Gabinete não decolou nas pesquisas e também não
conta com a simpatia do governador Sérgio Cabral, que mais de uma vez, declarou
que prefere ver Jânio sentado na cadeira hoje ocupada por Marquinho.
Além disso, é mais fácil convencer a alguém do
próprio grupo a desistir de uma idéia do que no meio dos teoricamente
adversários. Isso posto, não sabemos ainda o que se passa na cabeça do prefeito
e não temos certeza nem ao menos se quer mesmo derrotar Alair Correa, porque se
quisesse de verdade, teria feito um governo muito menos preguiçoso do que o que
fez no segundo mandato e o candidato escolhido não teria que nadar contra a
correnteza num mar de rejeição.
E
parafraseando Ronaldinho, o gaúcho, Alair é Alair. O veterano político
cabofriense pode ter feito um mandato pífio na Alerj (sua passagem por lá não
deixou marcas, até porque pouco aparecia) e parecer, para boa parte da
população, um obcecado pelo poder. Mas sua liderança é incontestável e o número
de gente que o segue fiel e cegamente chega a assustar. Mas não é imbatível (já
perdeu eleições para José Bonifácio e o próprio Marquinho Mendes) e tem como
ponto fraco o próprio comportamento.
O prefeitável
Paulo César parece querer brincar de Deus. Todo mundo sabe que existe, mas
ninguém vê. Falando sério, o cara trocou de partido pela terceira vez em pouco
tempo, não tem grupo político e mesmo assim, aparece mais ou menos bem na fita.
O problema é que dificilmente elege um vereador e não tem quem faça campanha
com ele. Na minha opinião, é carta fora do baralho.
Ainda há a
candidatura ideológica, aquela que faz lembrar o PT do início dos anos 80 (e
não por acaso, o PSOL saiu de dentro desse partido), representada aqui pelo
economista Cláudio Leitão. Não se coliga e também não elege vereador e prefeito
e, provavelmente vai continuar discutindo política nos cafés das esquinas da
cidade, Sem, obviamente, ter nenhuma influência nela.
Há ainda os
nomes do empresário Froilam “Cabofolia” Moraes e do presidente do Legislativo,
Silas Bento, que tentam entrar nesse tabuleiro. O prefeito fez pouco caso,
disse que não serão candidatos. Até junho, as peças estarão posicionadas no
tabuleiro e a decisão será do eleitor. Que vença o mal menor!
EU TAMBÉM PREFIRO O JÂNIO SENTADO NO LUGAR DE MARQUINHO. MAS EU ACHO QUE O PÉSSIMO GOVERNO DE MARQUINHO, JÁ ERA PLANEJADO PARA MANTER O "PACTO" DO "PROJETO 30 ANOS”. EU NUNCA VI TANTO DESCASO COM OS CIDADÃOS E A CIDADE NA MINHA VIDA.
ResponderExcluirSE "ALAIR É ALAIR" FOI PORQUE MARQUINHO QUIS ASSIM, NÃO É? OPORTUNIDADES NÃO LHE FALTARAM PARA "ALAIR NÃO SER MAIS ALAIR".
SABIA? COMO EU TAMBÉM FICO IMPRESSIONADO O CARISMA, QUE ESTA MAIS PARA FANATISMO DE MUITA GENTE NA CIDADE COM O ALAIR - TEM HORA QUE CHEGA SER PATÉTICO. COITADO DO MEU POVO!
AH, RENATA PODE COLOCAR O NOSSO AMIGO NA SESSÃO: “GATO”.. Rsrsrs