sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Durante velório, família recebe a notícia de que morto não poderia ser enterrado




Um enterro se transformou num momento de confusão e desconforto para uma família de Cabo Frio. Um homem que morreu na quarta (19) no hospital do Jardim Esperança, sem documentos, foi liberado. Como não tinha identificação, a família ficou horas à espera do sepultamento.



Na capela do cemitério do bairro, uma família inconformada com a demora para fazer o enterro de um parente. Marcos Aurélio Rodrigues morreu na última quarta (19) no hospital do Jardim Esperança, onde estava internado há quase uma semana. Como tinha perdido todos os documentos, segundo a família, no atestado de óbito, assinado por uma médica, ele constava como não identificado. Mesmo assim, o corpo foi liberado pelo hospital, entregue a mulher dele e a funerária organizou o velório.



O sepultamento estava marcado para às 14h. Neste horário, a família foi avisada pelos funcionários do cemitério que faltavam documentos e que o corpo não poderia ser enterrado. A confusão se iniciava ali.



Só às 17h veio a notícia que todos esperavam. Uma das enteadas do morto conseguiu um atestado na delegacia e um certificado do cartório e o sepultamento pode ser feito. Se o corpo fosse liberado como indigente, teria que ser encaminhado ao IML, podendo ficar muito tempo a espera dos documentos.



A assessoria de comunicação da secretaria de Saúde de Cabo Frio disse que o corpo foi liberado sem identificação para acelerar o enterro. Por isso, depois de ser orientada pela Polícia, a médica fez a liberação constando no laudo "identificação ignorada".


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