sexta-feira, 11 de abril de 2014

Justiça anula decisão do júri que inocenta viúva da Mega-Sena

Ministério Público acredita que Adriana Almeida tenha mandado matar o ex-lavrador René Senna em 2007

Foto: Jornal Extra

O recurso do Ministério Público que tentava anular a decisão do júri de Rio Bonito, que inocentou Adriana Ferreira Almeida, em 2011, da suspeita de ser mandante do assassinato do marido René Senna foi acatado pelo Tribunal de Justiça do Rio, nesta quinta-feira (10).

Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal aceitaram a tese do Ministério Público de que a decisão dos jurados não foi de acordo com a prova dos autos. Ela vivia com a vítima na época do crime. Os ex-seguranças da vítima, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, já foram condenados. Eles cumprem pena de 18 anos de prisão pelo crime.  A acusada chegou a ser presa em 2007 e permaneceu um ano e meio, mas havia sido inocentada pelo júri.

O ex-lavrador René Senna foi morto a tiros na manhã de 7 de janeiro de 2007 – dois anos depois de ganhar R$ 52 milhões na Mega-Sena –, no Bar do Penco, perto de sua propriedade, por dois homens encapuzados, que estavam numa moto. Ele estava sem os seguranças. No dia do enterro, começaram as primeiras supeitas da família do ex-lavrador contra a viúva, que tinha passado o réveillon com um amante em Arraial do Cabo.

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