"Oh, Garotinho! Primeiro eu, que sou favelada!" A
frase ecoou no último final de semana da boca de uma senhora negra da
comunidade do Mato Alto da Chacrinha quando o ex-governador Anthony Garotinho
saltou da Van que o levava para o primeiro evento político do PR (Partido da
República), na região da Praça Seca, Zona Oeste do Rio. Em tom de apelo, a
mulher cobrava um abraço do deputado federal, Anthony Garotinho (PR-RJ).
Cobrava mais: atenção dos governantes aos mais pobres.
- Foi muito rápido. Nem cheguei a pôr os pés no chão. Ainda
estava na Van quando ouvi o grito daquela senhora. Fui abraçá-la e entendi bem
o recado. O povo está esquecido, não faz nem fez parte do governo de Sérgio
Cabral - disse Garotinho.
Cabral
Nas gestões de Garotinho e Rosinha, foram criados mais de 60
projetos sociais que consumiam apenas 1% do orçamento de todo o estado do Rio
que atualmente arrecada cerca de R$ 78 bilhões ao ano. O ex-governador rebate
as críticas de populismo.
- As pessoas que me acusam de populista deveriam sair do
conforto de suas mansões e apartamentos bem montados e percorrer as áreas mais
carentes para saber exatamente como vive a maior parte do povo do Rio de
Janeiro. Nossos projetos sociais foram uma alavanca social para milhares de
famílias, além de ter desviado do tráfico de drogas inúmeros garotos e garotas
que aprenderam uma profissão. E gastando muito pouco do orçamento público.
Infelizmente, Sergio Cabral é o demolidor do futuro. Acabou com a esperança dos
jovens de comunidades carentes, tirando deles todas as oportunidades de uma
vida melhor.
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