sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Forte São Matheus volta a brilhar com 12 mil watts de nova iluminação


Foto: Walmor Freitas

Sistema elétrico foi refeito integralmente para iluminar um dos monumentos mais significativos da história do país

Depois de três meses de planejamento e mais de dez dias de trabalho intenso com técnicos, operários e equipamentos, o Forte São Matheus, em Cabo Frio, voltou a bilhar à noite. Iluminado com força de 12 mil watts distribuídos em 44 lâmpadas de vapor de sódio de 250watts cada, um dos ícones entre os monumentos do país volta à cena noturna no cartão postal da maior cidade da Região dos Lagos.

De acordo com dados da COMSERCAF, empresa responsável pela reforma da parte estrutural do sistema de iluminação, toda a instalação antiga foi retirada por não apresentar condições de funcionamento devido à falta de manutenção nos últimos anos.
Agora, foram instalados mais de 2 mil metros de cabo flexível especial para alta resistência. Foram trocados todos os suportes que abrigam os refletores com telas e colocadas grades galvanizadas para proteção das lâmpadas.

Completam o sistema, quatro lâmpadas de 70 watts de vapor metálico e 20 de LED que iluminam a trilha que dá acesso da praia à entrada do Forte construído no século XVII, entre 1616 e 1620. É uma das mais antigas obras da arquitetura colonial latino-americana, tombada pelo IPHAN em 1956.

- Recuperamos um dos mais belos monumentos do país-, disse Toninho Corrêa, presidente da COMSERCAF.  

O técnico em eletricidade Eliseu Penna informou também que foram realizadas manutenção no Painel de Comando da nova iluminação com acendimento automático por led quando escurece e paga quando a claridade da manhã for suficiente.

RESTAURAÇÃO – O projeto de restauração física do Forte São Matheus já foi encaminhado ao Escritório Regional do IPHAN Região dos Lagos para apreciação.
- Somos a favor da reforma e restauração do Forte São Matheus desde que o projeto encaminhado pela Prefeitura atenda as exigências técnicas da restauração previstas dentro do processo de recuperação de imóveis tombados. – disse Gabriela Silgueiro, chefe do escritório técnico da Região dos Lagos IPHAN Rio de Janeiro

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