Familiares afirmam que GM não estava dando tiros a esmo conforme relataram os policiais que atiraram contra ele
Ana Lúcia de Oliveira
Cortejo leva corpo para velório/ Fotos Folha de Búzios |
O corpo do guarda municipal foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Cabo Frio, na tarde de quarta-feira, por volta das 14h, sendo encaminhado para o velório em seguida. Ao chegar em Búzios, um cortejo composto por guardas municipais, levou o corpo até a capela da Igreja de Sant'Anna, na Praia dos Ossos, onde seguiu o velório.
Roberto Ferreira do Nascimento |
"Nascido no Rio de Janeiro, em 17 de maio de 1969, e morador de Búzios há mais de 20 anos, Roberto atuava como guarda municipal há 13 anos, dos quais dez como concursado.
O caso segue sob investigação na 127ª DP (Búzios). Roberto Ferreira do Nascimento deixa seis filhos. A Guarda Municipal de Búzios lamenta o falecimento do funcionário que deixa um histórico de bons serviços prestados ao município, sendo querido por toda a corporação. Conhecido por apresentar uma conduta exemplar, o guarda não tinha antecedentes de faltas, problemas disciplinares e conflitos no cumprimento de sua função", descreve a nota.
O comandante do 25º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Samir Vaz Lima, passou a tarde de quarta-feira (16), em Búzios, acompanhando o caso de perto. Nem ele, nem o delegado comentaram sobre as investigações. Eles apenas afirmaram que vão ficar atentos às investigações. Uma sindicância interna foi instaurada na PM.
O comandante do 25º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Samir Vaz Lima, passou a tarde de quarta-feira (16), em Búzios, acompanhando o caso de perto. Nem ele, nem o delegado comentaram sobre as investigações. Eles apenas afirmaram que vão ficar atentos às investigações. Uma sindicância interna foi instaurada na PM.
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Família quer que caso seja
investigado com rigor
Familiares muito abalados evitaram de falar com a imprensa. Uma prima de Roberto, foi nomeada entre eles como porta-voz. De acordo com Elizangela Ferreira, disse que a família quer justiça. Todos afirmam que o guarda municipal não estava atirando a esmo e a atitude dos policiais foi arbitrária.
"Queremos que a investigação seja feita e que vá até o fim, para que este não seja um caso como outro qualquer, que caia no esquecimento mais tarde. Queremos que sejam punidos quem fez essa covardia", disse Elizangela.
A Associação dos Guardas Municipais de Búzios está se mobilizando para que o caso seja investigado e chegue a uma conclusão. Na manhã de sexta-feira (18), uma comissão de GMs, se reunirá com o deputado estadual Jânio Mendes, que é membro da Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O objetivo da reunião é para a abertura de um inquérito na Casa Legislativa para a apuração do caso.
Se o guarda estava atirando cade a arma ?
ResponderExcluirQuantas projetil foram usados nos tiros dado pelo guarda?
Cade as cápsulas deflagradas da mesma arma?
São muitas perguntas e poucas respostas.