terça-feira, 20 de agosto de 2013

SACRIPANTAS por Augusto Ariston


SACRIPANTAS


Augusto Ariston

A administração pública do Estado do Rio de Janeiro foi tomada por falsos profetas.

Prometiam maravilhas mas não se contentavam só em vender esperanças, falavam mal dos governos anteriores, como se tivessem sido eles os responsáveis pelas demandas não atendidas da população. Traçavam paralelos entre o passado e o presente, fazendo comparações pontuais, e ainda atribuíam as diferenças negativas, quando existiam, a comportamentos pouco éticos dos antecessores. Escondiam do povo que participaram dos governos anteriores, e pior ainda, não só dos dois últimos, mas de todos os governos desde 1985. Em uns como partido que venceu a eleição para governador, em outros como força auxiliar, ou base aliada. Mandaram esses anos todos, direcionando a aplicação dos recursos públicos, dirigindo a máquina administrativa do estado e colhendo os louros de cada governo na renovação de seus mandatos. Nesta administração bateram todos os recordes da insensatez e da falta de escrúpulos. 

Os acontecidos trágicos não são frutos somente da ineficiência, mas principalmente da ganancia e da ambição. Não esqueçamos as mortes do bondinho de Santa Teresa, da Cedae e nos hospitais da rede pública. Não falemos dos mil mortos em Petrópolis, Teresópolis e Friburgo. Esse é outro capítulo, um dia voltarei a ele.
Sacripantas, foram desmascarados pelas ruas.


Brevemente serão condenados pelas consciências livres do povo e rejeitados nas urnas. Aí se esconderão no seu mundinho de ricos, com vergonha do povo, sem poder se apresentar em público para evitar as vaias. Nem um suco de laranja tomarão impunimente num boteco, serão apontados por todos.

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