terça-feira, 27 de agosto de 2013

Presos pela PF devem ser soltos só hoje

Demora de oficial de justiça e falta de documento administrativo atrasam a soltura

Operação da PF aconteceu na sexta-feira / Divulgação
Ao contrário do que foi noticiado ontem, as 11 pessoas presas na Operação Fio de Ariadne, realizada na sexta-feira passada, não foram soltas ontem.  A juíza Angelina de Siqueira Costa, da 2ª Vara Federal de São Pedro da Aldeia, revogou a prisão preventiva dos acusados de participarem num esquema fraudulento na Empresa de Saneamento de Arraial do Cabo (Esac), na segunda-feira, dia 27. Mas, ontem, o oficial de justiça, que levou a revogação ao presídio em Campos dos Goytacazes, além de chegar após às 18h, não levou um documento administrativo, atrasando a soltura das pessoas. Nesta manhã, advogados e familiares dos acusados estão em Campos aguardando a libertação de todos.

A Operação Fio de Ariadne foi desencadeada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), contra um suposto esquema de desvio de verbas na Empresa de Saneamento de Arraial do Cabo (Esac), autarquia da Prefeitura do município. Entre os presos estão o secretário de Esporte e Lazer da Prefeitura de Arraial, Henrique Cardoso Barreto, que foi conselheiro fiscal da Empresa de Sanemanto de Arraial do Cabo (Esac) entre abril de 2011 e julho de 2012; a mulher dele, Aurora Cunha de Macedo Cardoso Barreto; o presidente da Esac na mesma época, Josino Andrade Filho; o atual presidente, Cláudio César Andrade Bertollo; e mais quatro membros da diretoria: Newton de Ameida Machado, Altino Peluso Filho, Alan Luiz Duarte e Alcir Marinho Mendonça. Também tiveram prisão temporária decretada Gabriel Luiz Coutinho Ferreira, Rita Mara Flores, Lidce Lemos de Almeida Andrade, Paula Lemos Almeida Oliveira, Fernando Luis Duarte Junior, Heloisa Rosa Nunes Pimentel e Tiago Damasceno Gomes.


Entre os motivos para a revogação da prisão preventiva, concedida pela juíza, está o fato de todos os acusados terem residência e trabalho fixos na região, o que reduz a possibilidade de fuga, além de ninguém poder interferir na investigação do processo. De qualquer modo, os cinco dias da prisão preventiva termina hoje.

Nenhum comentário:

Postar um comentário