Demora de oficial de justiça e falta de documento administrativo atrasam a soltura
Operação da PF aconteceu na sexta-feira / Divulgação |
Ao contrário
do que foi noticiado ontem, as 11 pessoas presas na Operação Fio de Ariadne,
realizada na sexta-feira passada, não foram soltas ontem. A juíza Angelina de Siqueira Costa, da 2ª Vara Federal
de São Pedro da Aldeia, revogou a prisão preventiva dos acusados de participarem num esquema
fraudulento na Empresa de Saneamento de Arraial do Cabo (Esac), na segunda-feira,
dia 27. Mas, ontem, o oficial de justiça, que levou a revogação ao presídio em
Campos dos Goytacazes, além de chegar após às 18h, não levou um documento
administrativo, atrasando a soltura das pessoas. Nesta manhã, advogados e
familiares dos acusados estão em Campos aguardando a libertação de todos.
A Operação Fio de
Ariadne foi desencadeada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério
Público Federal (MPF), contra um suposto esquema de desvio de verbas na Empresa
de Saneamento de Arraial do Cabo (Esac), autarquia da Prefeitura do município. Entre
os presos estão o secretário de Esporte e Lazer da Prefeitura de Arraial,
Henrique Cardoso Barreto, que foi conselheiro fiscal da Empresa de Sanemanto
de Arraial do Cabo (Esac) entre abril de 2011 e julho de 2012; a
mulher dele, Aurora Cunha de Macedo Cardoso Barreto; o presidente da Esac na
mesma época, Josino Andrade Filho; o atual presidente, Cláudio César Andrade
Bertollo; e mais quatro membros da diretoria: Newton de Ameida Machado, Altino
Peluso Filho, Alan Luiz Duarte e Alcir Marinho Mendonça. Também tiveram prisão
temporária decretada Gabriel Luiz Coutinho Ferreira, Rita Mara Flores, Lidce
Lemos de Almeida Andrade, Paula Lemos Almeida Oliveira, Fernando Luis Duarte
Junior, Heloisa Rosa Nunes Pimentel e Tiago Damasceno Gomes.
Entre os motivos para
a revogação da prisão preventiva, concedida pela juíza, está o fato de todos os
acusados terem residência e trabalho fixos na região, o que reduz a
possibilidade de fuga, além de ninguém poder interferir na investigação do
processo. De qualquer modo, os cinco dias da prisão preventiva termina hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário