segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Defesa Civil implanta o Plano de Prevenção de Desastres Naturais em Cabo Frio


Por Ana Lúcia de Oliveira

Alunos da Rede Estadual de Ensino vão aprender a como proceder diante de desastres naturais como deslizamentos, enchentes e incêndios. Em comemoração pelo Dia Estadual de Prevenção de Desastres Naturais, celebrado em 29 de novembro, a Secretaria de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sedec) vai começar a implantar o Plano de Prevenção de Desastres Naturais. Segundo o coordenador regional da Defesa Civil, tenente-coronel Alexandre dos Santos Pinheiro, o projeto foi formatado nos moldes de outro já existente e em atuação, em Portugal. O objetivo é ensinar as crianças e adolescentes, estudantes da rede estadual, como agir em situações de perigo.

Inicialmente, sete escolas, de sete cidades do Estado, vão desenvolver o projeto. Para isso, diretores, coordenadores e professores serão treinados e instruídos para a implantação das ações. “Com isso, a escola vai ganhar um Plano de Prevenção de Desastres Naturais. Formatado de acordo com as técnicas de segurança necessárias”, disse o coordenador regional da Defesa Civil.

De acordo com ele, a intenção é formar jovens com mentalidade de preservação, que saibam como agir em situações de perigo. 
-  Têm ações que podem ser antecipadas. Vemos exemplos disso em vários países da Europa e até na América do Sul, como no Chile, onde os alunos sabem como proceder em casos de desastres, como um terremoto. No Brasil não ocorrem terremotos, mas catástrofes como a ocorrida no Morro do Bumba, em Niterói, e na Região Serrana do Estado do Rio, mataram muito mais gente do que os terremotos. Precisamos ter cidadãos mais conscientes do que fazer em situações extremas -, explicou Santos Pinheiro.
A primeira escola da região e a quinta do Estado, a ter o plano implementado é a Faetec de Saquarema.

Os agentes vão percorrer as escolas pelo Estado para conversar com os diretores e planejar a implantação do plano.
- Após o treinamento do corpo docente de cada colégio, vamos observar as escolas serem evacuadas e, paralelamente, vai ser feito o plano de emergência de cada instituição de ensino. Todas as técnicas serão passadas, como por exemplo, o primeiro aluno que vai sair puxando os colegas, o último que vai verificar se ninguém ficou para traz, onde todos ficarão até o socorro chegar, a fixação de cartazes indicando as salas que já foram evacuadas e tudo mais. Queremos que isso se torne uma cultura e logo todas as escolas estaduais da região terão os planos de emergência em ação”, finalizou o tenente-coronel Santos Pinheiro.

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