Fariseus
Augusto Ariston
No último dia 29 de julho, nos deparamos com um artigo do
Senhor Regis Fichtner, sob o título “O risco é o oportunismo político”,
publicado no Jornal O Globo, o impresso maior das Organizações Globo. Poucos
sabem, mas é verdade, o Regis Fichtner é Secretário Chefe da Casa Civil do
Senhor Sérgio Cabral. O artigo é um amontoado de bobagens, sem nexo, vindo da
lavra de um “político meia boca”, que já foi tudo, até Senador, sem nunca ter tido um voto. Ocupou as
posições porque é amigo do governador, só.
Não representa nenhum segmento social. É um paraquedista a mais que
infelicita o momento que vivemos. O governo do qual participa, tripudia da
nossa paciência.
Rebela-se Fichtner contra a Farmácia Popular, que entregava
uma centena de remédios a custo zero aos doentes necessitados. Condenou o
restaurante popular com refeições a 1 real; repudiou o programa Jovens para a
paz, que agasalhava os adolescentes não aproveitados pelas forças armadas na
prestação de serviços obrigatórios. Eram remunerados pelos serviços
comunitários que executavam. Estavam vacinados contra o tráfico. O café da
manhã nas estações de trens, para o trabalhador, também foi abolido. O cheque
cidadão, precursor da bolsa família do Lula, salvou as famílias da fome, mas
eles o extinguiram.
Ao contrario do que diz Fichtner, as contas do Estado foram
negociadas com o Governo Federal e o Ministro Pedro Malan, do PSDB, alardeava a
todos os ventos que tinha sido a negociação mais inteligente e proveitosa para
o Estado. A indústria naval tinha na época cinco mil trabalhadores e com os
incentivos do Garotinho, ao final do Governo Rosinha, tinha mais de cem mil
trabalhadores.
Garotinho deixou o Governo do Estado com 72% de aprovação e
candidatou-se a Presidente da República. Sua esposa Rosinha, candidata ao
governo do estado, elegeu-se no 1º turno.
Fichtner, se dê ao respeito. O Brasil não explodiu em protestos. O Rio
de Janeiro, sim. A desaprovação ao Governo Sérgio Cabral é a maior do país. Até
em São Paulo
há passeatas pedindo a sua saída da política, dele e dos seus acólitos.
Só nos resta a esperança que essa gente se exile
voluntariamente em Paris, na companhia do Fernando Cavendich e do Eike Batista.
Você, Fichtner, pode ficar por aqui e andar livremente, não será reconhecido
por ninguém, exceto por aqueles que o viram nas fotos em Paris, dançando de
guardanapo na cabeça ao som da música “boquinha da garrafa”.
Conheça o Blog do Ariston: http://www.blogdoariston.com.br/

Nenhum comentário:
Postar um comentário