quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Artigo de Augusto Ariston - Fariseus




Fariseus


Augusto Ariston

No último dia 29 de julho, nos deparamos com um artigo do Senhor Regis Fichtner, sob o título “O risco é o oportunismo político”, publicado no Jornal O Globo, o impresso maior das Organizações Globo. Poucos sabem, mas é verdade, o Regis Fichtner é Secretário Chefe da Casa Civil do Senhor Sérgio Cabral. O artigo é um amontoado de bobagens, sem nexo, vindo da lavra de um “político meia boca”, que já foi tudo, até Senador,  sem nunca ter tido um voto. Ocupou as posições porque é amigo do governador, só.  Não representa nenhum segmento social. É um paraquedista a mais que infelicita o momento que vivemos. O governo do qual participa, tripudia da nossa paciência.

Rebela-se Fichtner contra a Farmácia Popular, que entregava uma centena de remédios a custo zero aos doentes necessitados. Condenou o restaurante popular com refeições a 1 real; repudiou o programa Jovens para a paz, que agasalhava os adolescentes não aproveitados pelas forças armadas na prestação de serviços obrigatórios. Eram remunerados pelos serviços comunitários que executavam. Estavam vacinados contra o tráfico. O café da manhã nas estações de trens, para o trabalhador, também foi abolido. O cheque cidadão, precursor da bolsa família do Lula, salvou as famílias da fome, mas eles o extinguiram.

Ao contrario do que diz Fichtner, as contas do Estado foram negociadas com o Governo Federal e o Ministro Pedro Malan, do PSDB, alardeava a todos os ventos que tinha sido a negociação mais inteligente e proveitosa para o Estado. A indústria naval tinha na época cinco mil trabalhadores e com os incentivos do Garotinho, ao final do Governo Rosinha, tinha mais de cem mil trabalhadores.

Garotinho deixou o Governo do Estado com 72% de aprovação e candidatou-se a Presidente da República. Sua esposa Rosinha, candidata ao governo do estado, elegeu-se no 1º turno.

Fichtner, se dê ao respeito. O Brasil não explodiu em protestos. O Rio de Janeiro, sim. A desaprovação ao Governo Sérgio Cabral é a maior do país. Até em São Paulo há passeatas pedindo a sua saída da política, dele e dos seus acólitos.


Só nos resta a esperança que essa gente se exile voluntariamente em Paris, na companhia do Fernando Cavendich e do Eike Batista. Você, Fichtner, pode ficar por aqui e andar livremente, não será reconhecido por ninguém, exceto por aqueles que o viram nas fotos em Paris, dançando de guardanapo na cabeça ao som da música “boquinha da garrafa”.

Conheça o Blog do Ariston: http://www.blogdoariston.com.br/

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