quinta-feira, 11 de julho de 2013

Casa de Cultura de Maricá apresenta "Tributo a Chico Buarque" nesta sexta-feira

Chico Buarque é o grande homenageado do projeto

Nesta sexta-feira, 12 de julho, será realizada mais uma edição do projeto artístico “Tributo a Chico”, com foco no lado escritor e romântico de um dos maiores nomes da música e da literatura nacionais, Chico Buarque. A homenagem inserida no Sala Cult acontece às 19h na Casa de cultura de Maricá.

Idealizado pela secretaria municipal de Cultura, o Sala Cult desta semana, apresenta o músico Ronaldo Valentim interpretando as mais importantes obras de Chico Buarque, acompanhado de atores e outros músicos locais. Paulo Ernani (Cajon e textos), Dalbert Freitas (violino), Ira Santos (tamborim) e Hildo Soares (percussão) estão entre os convidados para essa edição que terá a apresentação da cantora Dalva Alves, que também é a responsável pela coordenação do projeto.

Segundo ela, o projeto tem o objetivo de oferecer ao público, às sextas-feiras, oportunidades de acesso às várias formas de arte – música, teatro e poesia, por exemplo. “Queremos oferecer novas atividades artísticas em nossa cidade, incentivando o trabalho do músico local”, destacou, acrescentando que a próxima atração da Sala Cult será um tributo a Herbert Viana (vocalista do Paralamas do Sucesso).

Próximas edições

Na sexta-feira, dia 19/07, será abordado o tema “Na Miscigenação”, com a participação do cantor Ronaldo Valentim, na voz e violão, Paulo Ernani (cajon e textos), Dalbert Freitas (violino) e da cantora Janine Siqueira.

Encerrando o tributo a Chico Buarque, no dia 26/07, o projeto aborda as produções do cantor sob ótica da política, com as apresentações do cantor Ronaldo Valentim, na voz e violão, Paulo Ernani (cajon e textos), Dalbert Freitas (violino), Denise Pedrassoli (violino) e da cantora Dalva Alves.

Chico Buarque na política

Socialista declarado, Chico Buarque autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão da regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Farão parte desse repertório sucessos como “Cálice” e “Apesar de você” (que dizem ser uma alusão negativa ao presidente Emílio Garrastazu Médici, mas que Chico sustenta ser em referência à situação) proibidas pela censura brasileira.

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