O Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita – 12 de junho – é lembrado pelo quarto ano consecutivo. A bandeira foi levantada pela Associação de Assistência à Criança Cardiopata – “Pequenos Corações” em 2010, e pela primeira vez será comemorado na Região dos Lagos. Em Cabo Frio, a comemoração acontece neste sábado, 15 de junho, com uma equipe do núcleo da Região dos Lagos da “Pequenos Corações” tirando dúvidas e divulgando as ações da associação na Praça Porto Rocha, das 9h às 17h.
A proposta ganhou o Brasil. Milhares de assinaturas foram colhidas e paralelamente outro “fenômeno” aconteceu: os amigos e apoiadores da AACC - Pequenos Corações foram levando a proposta às câmaras de seus municípios e aprovando o Dia Municipal de Conscientização da Cardiopatia Congênita.
O Projeto de Lei (PL 3367/2012) que criará o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita já está tramitando no Congresso Nacional e é de autoria do deputado federal Ruy Carneiro (PSDB/PB). Hoje encontra-se aguardando o parecer na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).
Vários municípios e estados já incluíram nos seus calendários o Dia 12 de junho, não somente como o Dia dos Namorados, mas um dia de falar e lembrar dos “pequenos corações” que nascem “especiais”, mas cheios de vontade de continuar batendo e quem sabe um dia também “se apaixonar”.
Várias ações serão realizadas nas cidades onde o Dia já é oficial e até onde o dia ainda está para ser aprovado. A Pequenos Corações continua investindo na informação como a melhor forma da sociedade e do Poder Público atentarem para o problema. Inclusive, em 2011 lançou o “Laço Símbolo da Cardiopatia Congênita” para todo Brasil.
Em 2011 a ênfase estava no diagnóstico precoce e continuam batendo nessa tecla, desde 2012 há também o destaque para mais uma vitória da entidade : o “Teste do Coraçãozinho” ou a Oximetria de pulso, como ferramenta de triagem neonatal para as cardiopatias congênitas críticas. O teste já é lei em vários municípios brasileiros, em 8 estados - Acre, Amazonas, Mato Grosso Do Sul, Paraíba, Parana, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul – já é lei e por isso é possível cobrar a sua realização em todas as maternidades.
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