segunda-feira, 25 de março de 2013

A saída para a Crise de Energia por Eduardo Pimenta




A saída para a Crise de Energia
(Eduardo Pimenta*)

É a conservação, significa desenvolver meios de utilizar mais eficientemente as fontes  hoje disponíveis. Os benefícios da conservação são enormes, prolongam o uso das fontes finitas e minimizam impactos ambientais decorrentes da geração. A conservação também é um dos principais meios de gerenciar a crise atual.

Estratégias são traçadas para o enfrentamento da crise e existe no mundo hoje duas correntes opostas, a da trajetória severa ou modelo do mundo em crescimento e a trajetória branda ou modelo de crescimento sustentável.

reator Breeder
Modelo do Mundo em Crescimento
Enfatizam  de imediato a necessidade de medidas de incentivo para que as companhias de energia aumentem seus suprimentos de combustíveis não renováveis, a citar, petróleo, gás natural, carvão e urânio. Defendem a construção de grandes usinas termoelétricas, a carvão e combustível nuclear, para atender a demanda dos próximos 25 anos. Após 2020 entrariam em funcionamento  reatores Breeder em substituição aos reatores de fissão, prolongando as reservas de urânio por mais 1000 anos. Após 2050 haveria uma gradual mudança para a total dependência para as usinas de fusão nuclear.

Modelo de Crescimento Sustentável
Argumenta que o caminho, mais rápido, eficiente e barato, para prover a energia necessária para o futuro é a combinação das seguintes medidas: Aumentar e eficiência do uso de energia, diminuir o emprego de óleo, carvão e gás natural não-renováveis, eliminar as usinas nucleares (antieconômicas, inseguras e desnecessárias) e aumentar o emprego de recursos energéticos solares diretos e indiretos.

aquecimento solar
As casas\edifícios seria aquecidos por sistemas que aproveitariam  a luz solar direta. A eletricidade seria gerada por usinas térmicas existentes por geradores acionados pela força do vento e por células fotoelétricas. O calor de alta temperatura seria obtido por cadeiras alimentadas por  gás natural, restos vegetais e por lixo urbano. Para o transporte, a maximização do biocombustível obtidos a partir de culturas feitas em terras improdutivas e o uso do gás hidrogênio, quando viável para a decomposição de água a partir de energia solar e o aproveitamento de energia solar e oceânica para geração de energia elétrica.

Os números indicam que a crise energética deverá se intensificar no e experiências mostram que são necessários 50 anos para desenvolver e implementar novas tecnologia de aproveitamento energético.

* Eduardo Pimenta é biólogo e professor universitário.


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