A saída para a Crise de Energia
(Eduardo Pimenta*)
É a conservação, significa desenvolver meios de utilizar
mais eficientemente as fontes hoje
disponíveis. Os benefícios da conservação são enormes, prolongam o uso das
fontes finitas e minimizam impactos ambientais decorrentes da geração. A
conservação também é um dos principais meios de gerenciar a crise atual.
Estratégias são traçadas para o enfrentamento da crise e
existe no mundo hoje duas correntes opostas, a da trajetória severa ou modelo
do mundo em crescimento e a trajetória branda ou modelo de crescimento
sustentável.
reator Breeder |
Modelo do Mundo em Crescimento
Enfatizam de imediato
a necessidade de medidas de incentivo para que as companhias de energia
aumentem seus suprimentos de combustíveis não renováveis, a citar, petróleo,
gás natural, carvão e urânio. Defendem a construção de grandes usinas
termoelétricas, a carvão e combustível nuclear, para atender a demanda dos
próximos 25 anos. Após 2020 entrariam em funcionamento reatores Breeder em substituição aos reatores
de fissão, prolongando as reservas de urânio por mais 1000 anos. Após 2050
haveria uma gradual mudança para a total dependência para as usinas de fusão
nuclear.
Modelo de Crescimento Sustentável
Argumenta que o caminho, mais rápido, eficiente e barato,
para prover a energia necessária para o futuro é a combinação das seguintes
medidas: Aumentar e eficiência do uso de energia, diminuir o emprego de óleo,
carvão e gás natural não-renováveis, eliminar as usinas nucleares
(antieconômicas, inseguras e desnecessárias) e aumentar o emprego de recursos
energéticos solares diretos e indiretos.
aquecimento solar |
As casas\edifícios seria aquecidos por sistemas que
aproveitariam a luz solar direta. A
eletricidade seria gerada por usinas térmicas existentes por geradores
acionados pela força do vento e por células fotoelétricas. O calor de alta
temperatura seria obtido por cadeiras alimentadas por gás natural, restos vegetais e por lixo
urbano. Para o transporte, a maximização do biocombustível obtidos a partir de
culturas feitas em terras improdutivas e o uso do gás hidrogênio, quando viável
para a decomposição de água a partir de energia solar e o aproveitamento de
energia solar e oceânica para geração de energia elétrica.
Os números indicam que a crise energética deverá se
intensificar no e experiências mostram que são necessários 50 anos para
desenvolver e implementar novas tecnologia de aproveitamento energético.
* Eduardo Pimenta é biólogo e professor universitário.
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