terça-feira, 24 de abril de 2012

Cabo Frio: feirinha começa a funcionar em novo endereço, mas problemas continuam





Quem estava em Cabo Frio no domingo (22) aproveitou à noite para fazer compras na polêmica feirinha, que foi desmembrada e funciona agora em novos endereços. Clientes e vendedores gostaram da mudança, mas ainda há reclamação.


Teve gente que estranhou a divisão da feirinha. Agora são três pontos. As barraquinhas de variedades foram para o estacionamento ao lado dos quiosques da Praia do Forte.


Para os feirantes, o movimento foi bom no primeiro fim de semana no novo endereço. Mas a quantidade de barraquinhas, que era de 115, teve que diminuir.


As de alimentação foram para a rua atrás da Secretaria de Turismo. Os feirantes gostaram do local, mas a polêmica sobre o número de barraquinhas continua.


No local, ainda é preciso melhorar a instalação elétrica. Os fios estão espalhados pelo chão e as pessoas passam por cima.


Perto da Praça das Águas, mais um novo endereço. A rua Ismar Gomes de Azevedo. No local ficaram as barraquinhas de artesanato. Apesar de o movimento ter sido considerado bom, houve problemas com a estrutura da feirinha.


No domingo, havia Guardas de Trânsito no começo e no fim da rua. Mas nas transversais, apenas cones. Só moradores poderiam passar, mas não foi o que aconteceu.


E mesmo quem estava em algum dos prédios teve dificuldade para passar entre as pessoas e manobrar para chegar à garagem.


A Associação de Moradores reclama que não participou da escolha dos novos locais da feirinha. Além disso, as ligações de energia foram improvisadas.


feirinha foi retirada do local onde funcionava há anos porque a praça do Teatro Municipal está em obras. No local vai ser construído o local definitivo das barraquinhas que deve ficar pronto em setembro.


O secretário de Serviços Públicos de Cabo Frio, Eduardo Leal, informou que não ouve conversa com os moradores porque o espaço é provisório. Disse ainda que faz a limpeza do local e que ainda vão ser feitas as melhorias necessárias na estrutura, como os fios expostos. Quanto ao trânsito, disse que a Guarda Municipal está trabalhando para melhorar os acessos para moradores e turistas. Os feirantes que se sentiram prejudicados com a redução no número de barracas podem dar entrada em um protocolo na prefeitura. A partir dai será avaliado se há ou não direito a indenização.

Um comentário:

  1. Essa redução de barracas não ta sendo justa, muita coisa acontece por baixo dos panos, a prefeitura tinha que ser transparente nessas coisas. Deveriam analisar documentos, pq tem gente muito antiga perdendo lugar p os mais novos.

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