Quem estava em Cabo Frio no domingo (22) aproveitou à noite para fazer compras na polêmica feirinha, que foi desmembrada e funciona agora em novos endereços. Clientes e vendedores gostaram da mudança, mas ainda há reclamação.
Teve gente que estranhou a divisão da feirinha. Agora são três pontos. As barraquinhas de variedades foram para o estacionamento ao lado dos quiosques da Praia do Forte.
Para os feirantes, o movimento foi bom no primeiro fim de semana no novo endereço. Mas a quantidade de barraquinhas, que era de 115, teve que diminuir.
As de alimentação foram para a rua atrás da Secretaria de Turismo. Os feirantes gostaram do local, mas a polêmica sobre o número de barraquinhas continua.
No local, ainda é preciso melhorar a instalação elétrica. Os fios estão espalhados pelo chão e as pessoas passam por cima.
Perto da Praça das Águas, mais um novo endereço. A rua Ismar Gomes de Azevedo. No local ficaram as barraquinhas de artesanato. Apesar de o movimento ter sido considerado bom, houve problemas com a estrutura da feirinha.
No domingo, havia Guardas de Trânsito no começo e no fim da rua. Mas nas transversais, apenas cones. Só moradores poderiam passar, mas não foi o que aconteceu.
E mesmo quem estava em algum dos prédios teve dificuldade para passar entre as pessoas e manobrar para chegar à garagem.
A Associação de Moradores reclama que não participou da escolha dos novos locais da feirinha. Além disso, as ligações de energia foram improvisadas.
A feirinha foi retirada do local onde funcionava há anos porque a praça do Teatro Municipal está em obras. No local vai ser construído o local definitivo das barraquinhas que deve ficar pronto em setembro.
O secretário de Serviços Públicos de Cabo Frio, Eduardo Leal, informou que não ouve conversa com os moradores porque o espaço é provisório. Disse ainda que faz a limpeza do local e que ainda vão ser feitas as melhorias necessárias na estrutura, como os fios expostos. Quanto ao trânsito, disse que a Guarda Municipal está trabalhando para melhorar os acessos para moradores e turistas. Os feirantes que se sentiram prejudicados com a redução no número de barracas podem dar entrada em um protocolo na prefeitura. A partir dai será avaliado se há ou não direito a indenização.
Essa redução de barracas não ta sendo justa, muita coisa acontece por baixo dos panos, a prefeitura tinha que ser transparente nessas coisas. Deveriam analisar documentos, pq tem gente muito antiga perdendo lugar p os mais novos.
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