Por Gabriel Tinoco
'Personagem da Semana'
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Rodrigo Barreto passando instruções para o Cabo Frio |
– Vamos ter muito trabalho daqui para frente. Teremos que disputar com as maiores potências do futebol brasileiro. O Dodô está no time do Barra da Tijuca. Petkovic joga no Flamengo e Pedrinho no Vasco. Todo clube precisa de um ex-jogador de futebol de campo inscrito para entrar na competição. Aqui, nós temos o Marmelo, que já foi atleta da Cabofriense e até esteve em alguns clubes internacionais.
Mesmo com a forte concorrência, ele confia extremamente no sucesso dos cabofrienses (o elenco é formado apenas por jogadores da cidade). O projeto alia experiência e juventude e tem totais condições de elevar, por mais uma vez, o nome do esporte na região. É o que garante o técnico.
– Podemos ver que nosso grupo tem todas as opções para um treinador. Cada jogador tem um estilo próprio de jogo. Uns são mais experientes, enquanto outros são mais jovens. O time está em plena formação. Os jogadores estão se conhecendo e ganhando entrosamento. Com isso, todos estarão focados no projeto e, principalmente, acreditando. Esperamos conseguir o melhor resultado para nossa cidade.
A maior lembrança da carreira é a conquista do Campeonato Carioca. Ricardo relembra que foi tratado como uma celebridade após a conquista. O carinho dos moradores foi fundamental para ele ter se emocionado com o inédito título.
– Comemoramos a vitória em cima do carro dos bombeiros. Foi uma festa. Toda a cidade reconheceu o nosso trabalho e ficamos muito gratificados com esse carinho. Nunca tive um momento tão marcante em toda a minha carreira. Ver o apoio dos amigos e dos familiares
– conta emocionado.
Os tempos em que atuava como ala também não saem da memória do treinador. Apesar de ter nascido em Cabo Frio, foi no futsal carioca que começou a despontar. Segundo ele, as principais características eram o chute forte e a facilidade para dar assistências.
– Fui embora da cidade muito cedo. Mas, aprendi através da minha família a gostar do futsal. Me tornei ala na época em que o futsal se chamava 'futebol de salão'. As posições eram mais determinadas nessa época e não havia tanta movimentação como hoje. Consegui me sair bem, uma vez que tinha boa finalização e armava as jogadas sem nenhuma dificuldade.
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