Fotos: Rafael Gonzaga/Informativo da Região |
Na manhã de terça-feira (28), 33 agentes do Grupo de Apoio à Promotoria (GAP) interditaram a prefeitura de Araruama. O objetivo dos promotores era a localização de documentos e computadores que possam auxiliar o inquérito instaurado pela 1ª Promotoria de Justiça e Tutela Coletiva do Núcleo de Araruama, onde as irregularidades são investigadas desde o ano passado. Além do afastamento, a Justiça também determinou a indisponibilidade dos bens do prefeito, da secretária de Educação e de outros quatro funcionários.
Além da prefeitura, os agentes também foram até escritórios das empresas e residências dos envolvidos. A suspeita é de que as licitações teriam sido fechadas em uma combinação entre sete empresas. Todas as acusações são negadas pela defesa da prefeitura.
De acordo com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Araruama, a sede do poder público municipal está funcionando normalmente nesta quarta-feira.
De acordo com o advogado Carlos Magno, que está defendendo Jeovani, não há provas envolvendo o prefeito no esquema. “Entendemos que essa diligência foi praticada irregularmente, e o afastamento do prefeito de maneira liminar é açodado e grave. O inquérito está em fase de apuração, entendemos que a decisão foi precipitada”, defendeu Magno.
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